E porque o Natal está a chegar...
O azevinho (Ilex aquifolium) é uma árvore ou arbusto de folha persistente conhecido em todo o mundo pela sua beleza e utilização ornamental, sobretudo, na quadra natalícia.
Esta planta possui folhas verde-escuras, brilhantes e quase sempre espinhosas. Sendo dióica, apresenta flores femininas e masculinas em pés diferentes. As flores são geralmente de cor branca ou rosácea e surgem na zona de inserção das folhas, em ramalhetes ou mesmo solitárias. A planta com as flores femininas será aquela que, por meados de Novembro-Dezembro, exibirá as famosas bagas vermelhas. No entanto, é importante saber que estes frutos vistosos possuem uma substância tóxica denominada de ilicina.
O azevinho ocorre em bosques e matagais sombrios, bem como encostas montanhosas igualmente ensombradas e húmidas. Esta espécie é espontânea em quase toda a Europa e Ásia Menor. Em Portugal, encontra-se no Norte, nas serras de Larouco, Barroso, Padrela, Alvão, Marão e Montemuro e também em Sintra e Monchique.
O azevinho é cultivado como planta ornamental, principalmente no Natal. A sua procura para este fim foi tão intensa que acabou por levar à proibição da sua recolha em Portugal, sendo hoje bastante rara enquanto planta espontânea.
Tem também algumas utilizações medicinais: as folhas possuem propriedades diuréticas e os frutos são purgantes e provocam o vómito.
Duas curiosidades sobre o azevinho:
- é resistente à poluição urbana e
- antigamente, acreditava-se que as folhas do azevinho maceradas e misturadas em vinho eram um óptimo tonificante. Tal facto não está provado cientificamente, acreditando os cientistas que este efeito se devia mais ao vinho que ao azevinho.
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