Com quase 1 metro de altura, é a maior das garças que ocorrem em Portugal e a garça europeia mais abundante e distribuída. A garça-real é uma ave cinzenta, branca e preta que se destaca pelo seu longo pescoço. Geralmente é vista dentro de água ou próxima desta, como em lagos e rios com bastante alimento e na maior parte das águas doces, podendo, também, ser observada em costas marítimas.
Faz ninho em grandes colónias barulhentas em árvores perto da água. O comportamento paciente de observação e a posição rígida e muitas vezes atarracada do pescoço, são muito características das garças e esta não é excepção.
Pode ser confundida com a garça-vermelha (Ardea purpurea), distinguindo-se desta pela ausência de tons acastanhados e arruivados.
Quando em voo, o pescoço encontra-se recolhido, evitando a confusão com a cegonha-branca (Ciconia ciconia).
Ardea cinerea é uma espécie migradora de passagem comum e invernante rara, com alguns registos estivais. Existem algumas colónias no Alentejo, principalmente nos distritos de Évora e Portalegre.
No concelho de Mira, está presente ao longo dos principais cursos de água, Lagoa de Mira, Barrinha e Lago do Mar. Este espécimen foi fotografado na Barrinha. Em 2001, registou-se a existência de um ninho num amieiro seco, perto de uma vala, na Ermida.
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