A cobra-rateira (Malpolon monspessulanus) é o maior ofídeo da Europa podendo ultrapassar os 2 metros de comprimento. Apresenta coloração dorsal variável desde o verde oliváceo até ao castanho ou acinzentado, olhos grandes e cabeça estreita e pontiaguda.
Ocupa uma grande variedade de habitats, incluindo matos, áreas rochosas abertas, bosques de carvalhos e sobreiros, estepes cerealíferas, zonas agrícolas, pinhais arenosos, ruínas e jardins. Em Portugal está presente em todo o território.
A sua dieta varia com a idade, preferindo insectos e lagartixas, quando juvenil, e cobras, roedores e crias de aves, quando adulta. Os exemplares de maiores dimensões incluem ainda na sua dieta juvenis de coelho-bravo e sardões.
A cobra-rateira é uma espécie diurna, bastante ágil, excelente nadadora e consegue trepar árvores com facilidade para se aquecer ao sol.
Apesar de possuir um aparelho venenoso pouco desenvolvido, o seu veneno pode apresentar-se como um perigo para o Homem. É agressiva quando a incomodam mas, quando se sente verdadeiramente ameaçada, foge. Regra geral, as suas mordeduras não são excessivamente perigosas, e muitas vezes nem chegam a injectar veneno, à excepção dos exemplares maiores, cuja amplitude mandibular lhes permite cravar os dentes posteriores. Em casos de envenenamento, podem surgir edemas e rigidez à volta do ferimento acompanhados com dificuldade de deglutição e respiração. O tratamento com anti-histamínicos e corticóides provoca geralmente o desaparecimento dos sintomas nas primeiras 48 horas.
Estes espécime foi fotografado na Serra da Freita, local onde o CianMira realiza saídas de campo.
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